ATÉ QUANDO?

ATÉ QUANDO?

 

Em texto de Rede Social, Marcio Pauliki analisa diversas situações e aponta solução.

 

Ontem recebi mais uma foto dos cachorros de rua que perambulam pela cidade..muitos deles passam o dia em praças públicas da cidade, como por exemplo no Parque Ambiental, convivendo inclusive no mesmo espaço de areia e grama onde crianças brincam, gerando inclusive um grande problema de saúde pública. Ano passado , dentro do processo eleitoral, tive a oportunidade de apresentar as ONG’s responsáveis minha opinião e meu projeto. Antes de mais nada sou CONTRA ABRIGOS DE ANIMAIS, porque via de regra acabam se tornando verdadeiros campos de concentração caninos, onde a sociedade vai lá despejar o “lixo-animal” que não quer mais ou que está na rua, sem se importar COMO ou EM QUE CONDIÇÕES FICAM OS ANIMAIS. Trata-se simplesmente de tirar o “lixo” da frente de suas vistas, pois, como diz o ditado, o que os olhos não vêem, o coração não sente. Assim, os humanos não sentem vergonha, nem mal-estar de ver um bichinho passando necessidade, fome, frio, etc. E aqueles que não querem mais o próprio animal, levando-o a um abrigo têm a falsa sensação de que não o abandonaram.

Entretanto, para o animal, ABRIGO NÃO É SOLUÇÃO, É MALDIÇÃO, É CONDENAÇÃO A UMA VIDA SOFRIDA, A UMA VIDA DEGRADANTE, PRESO, MUITAS VEZES SEM TOMAR SOL, COM POUCA COMIDA, SEM AFETO.

Sou afavor da ADOÇÃO COLETIVA e para isso é necessário que desde já se lance um projeto que visa oferecer atendimento aos animais abandonados e também aos animais pertencentes às famílias de baixa renda do município, para tratamento médico. A quantidade de animais nas ruas não para de crescer e já está mais do que na hora de implantarmos este programa. (Ou vai se agir apenas quando os jornais estamparem na capa?)

Vejo como uma boa alternativa, pois além de um veterinário, que o município já possui, o projeto poderá contar com trabalhos voluntários, oferecendo inclusive espaço e condições para que as ONGs de proteção animal também possam atuar!

Um ponto importante do projeto é a parceria com as entidades, podendo receber médicos voluntários, estudantes, e também pessoas da comunidade que abraçam a causa. Dentro da proposta está o atendimento médico, a castração e inclusive o tratamento estético para aumentar as chances de adoção dos animais de rua. E esta adoção poderá ser feita em “feiras” de final de semana promovidas pelas ONG’S, mas em parceria com o poder público. Está dada a dica!